Tal liberdade, todavia, deve estar ungida da obediência aos princípios constitucionais do setor público: os clássicos legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência; mas também o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa, a isonomia, o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos, a razoabilidade, a isonomia, o da prestação de contas, dentre outros. As lacunas de entendimento estabelecidas nos regramentos próprios de contratação do Serviço Social Autônomo hão de ser preenchidas por tais valores.
No caso das OBRAS, em exemplo dessa dicotomia, existe uma interpretação muito particular sobre a sistemática de elaboração de projetos, sobre a dinâmica de confecção de orçamentos, sobre os regramentos para a seleção dos licitantes, sobre os balizadores de aditivos contratuais, sobre as exegeses para a fiscalização e recebimento da obra. Enfim, é comum haver dúvidas sobre de que forma a necessária exigência para o balizamento aos princípios fundamentais da administração pública carreiam a aplicabilidade, por exemplo, da jurisprudência típica do TCU relativa ao restante da administração.
Como dito pelo famoso dramaturgo irlandês Bernard Shaw: “Liberdade significa responsabilidade. E é por isso que tanta gente têm medo dela”.
Como a liberdade típica nas contratações do Sistema S não é ilimitada – tal rito deve “explicações” constitucionais – o presente curso procura dotar os participantes dos conhecimentos fundamentais, pautado na análise sistêmica dos regulamentos próprios, da jurisprudência do TCU, dos conhecimentos técnicos de engenharia e arquitetura, dos princípios fundamentais da administração; e por que não, do dia a dia de quem milita nessa área.
Chuvas, extrapolações aos limites contratuais de 25%, BDI, obras emergenciais, distâncias de transporte, condições de habilitação, diferenças entre empreitadas globais e empreitadas por preço unitário, tópicos especiais de orçamento, limites referenciais de aceitação de preços, prazo da obra, responsabilidade dos fiscais e toda a complexa malha de assuntos relacionados ao assunto serão abordadas nesse curso, DE FORMA ESPECÍFICA E APLICADA AO SISTEMA S.
Mas não só isso! O curso abordará também a aplicabilidade ao Serviço Social Autônomo de algumas novidades trazidas pela novíssima Lei 14.133/2021, dentre outros diplomas: contratação integrada e semi-integrada; licitações pelo maior desconto; orçamento sigiloso; built to suit, modo aberto, com disputa de lances para serviços comuns de engenharia; contratos de eficiência e muito mais, seguros com cláusula de retomada, procedimento de manifestação de interesse, e muito mais.
Mais que uma apresentação passo a passo dos principais entendimentos do TCU sobre obras, aplicadas ao Sistema S, o treinamento pretende clarificar um standart de raciocínio para a solução dos problemas que rodeiam o tema – envolvendo a necessária relação entre engenharia, arquitetura, direito administrativo e direito privado –, capaz de suportar a solução das mais variadas situações que fatalmente irão surgir no dia-a-dia dos agentes que militam sobre o tema OBRAS NO SISTEMA S.
Aos fiscais, membros de comissão de licitação, consultoria jurídica, orçamentistas, projetistas e gestores um compêndio historiado das trilhas legais para o bom e regular emprego de recursos em obras no Sistema S. Aos operadores do direito, uma extensa lista de construções factuais indispensáveis à correta subsunção jurídica de casos concretos nessa área.
A metodologia do curso é interativa e estimula a reflexão; alterna exposição dialogada, troca de experiências, exemplos e exercícios práticos voltados para projetos e planos de trabalho. É dada ênfase à realidade das novas regras e à busca de solução para problemas existentes na elaboração e análise dos projetos.
Disponibilizamos notebooks aos alunos com apostila digital, em PDF, visando à facilitação do aprendizado.
O curso terá abordagem teórica, complementada com exemplos e atividades práticas voltadas para a elaboração e análise de projetos.
Curso híbrido com participação de alunos matriculados no curso Online Ao Vivo
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Fiscais de contrato, membros de comissão de licitação, auditores, consultores jurídicos, ordenadores de despesa, orçamentistas de obras, engenheiros, arquitetos, advogados e profissionais do Controle Interno.
Confira alguns clientes Orzil +
INTRODUÇÃO / CONTEXTUALIZAÇÃO
O Sistema S na visão do TCU
Visão Geral do Regime Jurídico do Sistema S aplicado a licitações, contratos e convênios
A atuação do TCU no controle do Sistema S – contextualização
Adequação das normas internas do Serviço Social Autônomo aos princípios constitucionais
Valores fundamentais constitucionais e da administração pública
Valores fundamentais licitatórios
Fundamentos de hermenêutica jurídica aplicada a licitações e contratos
O papel da jurisprudência na interpretação do direito
Visão geral da obra pública: iniciação, planejamento, execução, finalização e controle.
ESTUDOS TÉCNICOS PRELIMINARES E ESTUDOS DE VIABILIDADE – Técnica e normativos aplicáveis ao Sistema “S”
Definição
Estudos Técnicos Preliminares nos regulamentos do Sistema S
Estudos Técnicos Preliminares na Lei 14.133/2021
Motivação: balanço comparativo
Economicidade, eficiência, eficácia e efetividade: definições
Viabilidade técnica
Viabilidade econômica
Viabilidade financeira
Viabilidade ambiental
Viabilidade do processo licitatório
Passo a passo de um Estudo Técnico Preliminar
Responsabilidade pela deficiência dos estudos de viabilidade no Sistema S
Jurisprudência aplicada
ELABORAÇÃO DE PROJETOS
Projeto básico no regulamento do Sistema S e no Regime Geral: balanço comparativo
Projeto básico: elementos mínimos
Precisão do projeto básico
Condições de contorno: direcionamento do objeto
Projeto simplificado para casos de emergência
Projeto executivo: definição e aplicação
Projetos na Lei 14.133/2021 e oportunidades interpretativas para o Serviço Social
Principais problemas na elaboração dos projetos e potenciais mitigações de riscos
Responsabilidade do projetista, do fiscal, do jurídico e do ordenador de despesas por deficiências no projeto
Jurisprudência aplicada ao Sistema S
CONTRATAÇÃO DIRETA DE OBRAS NO SISTEMA “S”
Dispensa x inexigibilidade
Casos de contratações emergenciais
Contratação direta pelo valor da obra ou serviço de engenharia
Contratação de especialista por notório conhecimento
Remanescente de obra
Outros casos de contratação direta para obras e serviços de engenharia no Sistema S
CONSTRUÇÃO DO EDITAL
Elementos mínimos de um edital para a contratação de obras no Sistema S
Prazos de publicação do instrumento convocatório
Escolha do tipo de empreitada: PREÇO GLOBAL X PREÇO UNITÁRIO (Acórdão 1.977/2013-TCU-Plenário)
Construção da matriz de riscos: obrigatória ou optativa no sistema S?
Habilitação x classificação
Desclassificação
Inexequibilidade
Recursos
Habilitação
falhas observadas nas condições de habilitação em obras – aplicado ao Sistema S
Cláusulas de reajuste e repactuação
Algumas novidades: seriam tias novos institutos aplicáveis ao Sistema S?
A inversão de fases
Os novos critérios para a seleção da melhor proposta
O orçamento sigiloso
Lances abertos, fechados, combinados e o uso do pregão
Lances intermediários
Contratação integrada e contratação semi-integrada
Built to suit
Cláusulas de reajuste
Novidades da Lei 14.133/2021 e demais oportunidades para a construção de editais no Sistema S
Jurisprudência do TCU aplicada ao Sistema S
ORÇAMENTO: TÉCNICA E DOUTRINA APLICADA AO SISTEMA “S”
Definições de orçamento
Custo Direto
Decreto 7.983/2013 – Sicro, Sinapi, sistemas estaduais e municipais e pesquisas de preço: aplicabilidade ao Sistema S
Critérios de aceitabilidade de preços no Sistema S
Composições de custo unitário
Materiais
Consumos, perdas e pesquisas de preço
Mão de obra
Produtividade e salários base
Encargos sociais e encargos complementares
Grupos A, B, C e D
Desoneração da mão de obra
Horistas x mensalistas
Efeitos das chuvas sobre os custos de mão de obra
Equipamentos
BDI
Definição
Acórdão 2622/2013-Plenário – Aplicabilidade ao Sistema S
BDI diferenciado para materiais
BDI sobreavaliado e custo direto subavaliado: estudo de caso
Maximização de tributos no BDI: desclassificação da proposta?
Jurisprudência aplicada ao Sistema S
Custos indiretos
Administração local
Mobilização e desmobilização do canteiro
Manutenção do canteiro de obras
Dimensionamento do prazo da obra
Diagrama PERT/CPM
Atraso na obra: o que fazer e como embasar eventual aditivo?
Impacto das chuvas
Responsabilidade do orçamentista, do jurídico, do fiscal e do ordenador de despesas por sobrepreço e superfaturamento
Novidades com relação ao orçamento na Lei 14.133/21 e oportunidades para o Serviço Social
Jurisprudência aplicada ao Sistema S
FISCALIZAÇÃO DA OBRA NO SISTEMA “S”
Fiscal x gestor do contrato
Responsabilidade do fiscal
Atribuições gerais e específicas do fiscal
Exigência de ART
Contratação da supervisora
Supervisão de obra
Química contratual
Contratos verbais com a administração
Garantia de obras: DISPOSIÇÕES CIVIS APLICADAS AO SISTEMA S
Aplicação de penalidades: o que dizem os regulamentos do Serviço Social Autônomo
Novidades quanto a fiscalização de obras na Lei 14.133/2021 e oportunidades interpretativas para o Serviço Social
Jurisprudência do TCU aplicada ao Sistema S
ADITIVOS CONTRATUAIS
Visão geral dos regulamentos do Sistema S
Teoria geral dos aditivos
Teoria das áleas
Teoria da imprevisão
Alterações quantitativas x alterações quantitativas
Forma de cálculo dos 25% contratuais – jurisprudência aplicável ao Sistema S
Extrapolação dos 25% contratuais – jurisprudência aplicável ao Sistema S
Itens novos no orçamento
Jogo de planilhas
Aditivos de prazo
Novidades sobre aditivos na Lei 14.133/2021 e oportunidades interpretativas para o Serviço Social
ENTREGA DA OBRA
Recebimento provisório e definitivo
Vícios na entrega
Garantias e o prazo quinquenal de responsabilidade objetiva do construtor
Qual a responsabilidade se não acionada tempestivamente a garantia?
Estabilidade e segurança da obra
Novidades sobre recebimento provisório, definitivo e responsabilidade objetiva do construtor na Lei 14.133/2021 e oportunidades interpretativas para o Serviço Social
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Apresentação:
Os Auditórios da Orzil situam-se na área central de Brasília, ao lado do Setor Hoteleiro Sul e a poucos minutos dos ministérios e do Congresso Nacional. Para maior agilidade e segurança disponibilizamos aos clientes Orzil estacionamento privativo e coberto.
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Endereço: Setor de Rádio e TV Sul - SRTVS, Quadra 701, Bloco O, Edifício Novo Centro Multiempresarial (Mesmo local do escritório Orzil), Bairro: Asa Sul , Brasília - DF
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Auditório Executivo – Salas 336/337 Fotos+
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Estúdio 4K – Sala 618 Fotos+
Informações para cursos presenciais:
Grupo Orzil
Orzil Consultoria e Treinamento Ltda
CNPJ: 21.545.863/0001-14
Inscrição Estadual: 07.704.468/001-34
Endereço: SRTVS, Q.701, Bloco “O”, Sala 601, Ed. Novo Centro Multiempresarial, Asa Sul
CEP: 70.340-000, Brasília – DF
Documentações Legais:
Dados Bancários+ / Certidões legais+ / Atestados de Capacidade Técnica+ / Extratos de inexigibilidade+
Obs: temos outras informações, documentação e fundamentações jurídicas para, a seu critério, instruir o processo de dispensa e inexigibilidade. Solicitações pelo e-mail: [email protected]
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