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Com indicação de cartilha, mês de alerta a Prevenção ao Suicídio chega ao fim

Publicado em: 28/09/2018 11:09 | Atualizado em: 28/09/2018 11:09

28/09/2018

Com indicação de cartilha, mês de alerta a Prevenção ao Suicídio chega ao fim

Cartilha
O mês de alerta a Prevenção ao Suicídio chega ao fim, mas as ações devem ser lembradas durante todo o ano. Por isso a cartilha Suicídio: informando para prevenirque está disponível para acesso em formato digital, é recomendada aos gestores municipais. Assim como a publicação, a importância de cuidar da saúde mental e de observar os sinais de quem está próximo também ganharam destaque na campanha deste ano. Os materiais publicitários abordaram ainda a importância de procurar ajuda e de reagir.

Produzida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), a publicação apresenta, logo nas primeiras páginas, a definição do ato deliberado executado pelo próprio indivíduo, cuja intenção seja a morte, de forma consciente e intencional. “Também fazem parte do que habitualmente chamamos de comportamento suicida: os pensamentos, os planos e a tentativa de suicídio”, explica a cartilha.

O suicídio já considerado uma grande questão de saúde pública, e a OMS alerta: é possível prevenir, desde que os profissionais de saúde, de todos os níveis de atenção, estejam aptos a reconhecerem os fatores de risco. Nesse aspecto, a publicação alerta que na maioria das vezes, o primeiro contato não será com um psiquiatra, mas com um profissional da atenção básica. “Conclui-se que melhorar os serviços de saúde e desenvolver intervenções efetivas para pacientes com risco de suicídio é fundamental”, salienta a cartilha.

Mitos
Ela também trata das barreiras à detecção e à prevenção; os mitos sobre o comportamento suicida; por que prevenir; os fatores de risco e de proteção; e como identificar o paciente suicida. Apresenta também as competências dentro da rede de saúde, como por exemplo: Por estar na ponta, a atenção primária tem o poder de propiciar uma nova abordagem e uma nova compreensão sobre o tema. É o canal mais próximo do paciente e da comunidade.

Segundo a cartilha, é imprescindível que existam programas educativos para formação de médicos e profissionais de cuidados da saúde primária para a rápida identificação, avaliação e manejo de situações de baixo risco. Essa necessidade pode ser inicialmente suprida com a cartilha, como forma de alerta os profissionais para a necessidade lidar com pacientes suicidas.

Acesso
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) recomenda o uso do material, tanto para as redes de saúde e de assistência social como na educação. Para a entidade, a atuação integrada dos gestores municipais podem contribuir com a prevenção e, consequentemente, para a redução de casos. Justamente pela proximidade com a comunidade, a entidade reforça que ações desenvolvidas pelos governos locais promovem resultados efetivos.

No caso dos Municípios de pequeno porte, que não contam com Centros de Atenção Psicossocial (Caps), a sugestão da Confederação é para que desenvolvam ações por meio da atenção básica e da sistema educacional. Para auxiliar nesse processo, a entidade publicou o Livro Saúde Mental da Atenção Primária: Gestão dos Serviços Municipais, que está disponível para acesso na biblioteca da entidade.

Leia também: Setembro Amarelo chama atenção para importância de prevenção do suicídio

Por: Raquel Montalvão
Foto: Arte Cartilha
Da Agência CNM de Notícias

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