Cinco pessoas, incluindo uma criança, foram encontradas trabalhando em situação análoga à de escravos em uma fazenda de cultivo de maracujá
Formada por quatro adultos, sendo uma gestante, e uma criança de 11 anos, a família morava na fazenda onde trabalhava. De acordo com os auditores fiscais presentes na ação, foi constatado trabalho infantil e insalubre para menor de 18 anos; não pagamento de salários desde janeiro; cobrança irregular de passagens, alimentação e moradia; falta de equipamentos e roupas adequadas para o manuseio de agrotóxicos; e falta de registro dos trabalhadores.
A família foi retirada do local e levada para um abrigo onde permanecerá até a regularização da situação. As vítimas devem receber, no total, R$ 45 mil em verbas salariais e rescisórias que devem ser pagas pelo empregador.
Dados do Radar do Trabalho Escravo da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho, órgão da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia (Seprt-ME), de 1995 a 2019 foram resgatadas 921 pessoas em Rondônia. O painel traz os dados oficiais da política pública de combate ao trabalho escravo no país e pode ser acessado neste link.
As denúncias de trabalho análogo ao de escravo podem ser realizadas por qualquer cidadão pelo Sistema Ipê no endereço https://ipe.sit.trabalho.gov.br/.
[show_course id=”935,936″]
[show_course id=”937,934″]