Imagem: Nações Unidas
O intercâmbio de informações entre países e órgãos das Nações Unidas deve ser aprimorado para facilitar a repatriação de bens de envolvidos em corrupção e atividades ilícitas. Foi o que representantes da Advocacia-Geral defenderam na 9ª sessão da Conferência dos Estados Partes da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção (CoSP-UNCAC), realizada em Sharm El-Sheikh, Egito, entre 13 a 17 de dezembro.
“A AGU fez contato com autoridades estrangeiras, auxiliou na redação das manifestações da delegação brasileira e trabalhou para que futuramente a convenção e outras conferências venham validar cada vez mais esse tipo de ferramenta para que nós possamos aprimorar e aumentar o índice de repatriação de bens do Brasil que forem ilicitamente desviados e levados ao exterior”, explica o diretor do Departamento de Assuntos Internacionais da AGU (DAI/AGU), Homero Andreta Júnior, que participou da delegação brasileira junto com o advogado da União Fernando Filgueiras e o procurador federal Rafael Nogueira
Fernando Filgueiras, Homero Andreta e Rafael Nogueira
Além da AGU, estiveram presentes na conferência Controladoria-Geral da União (CGU), Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério das Relações Exteriores (MRE) e Ministério Público Federal. O objetivo do evento, realizado a cada dois anos, é apoiar os 188 países signatários da convenção a implantá-la e ampliar a cooperação entre os Estados para alcançar os objetivos da convenção.
Fonte: AGU