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BNDES abre consulta para criar política de dados abertos

Publicado em: 28/11/2019 08:11 | Atualizado em: 28/11/2019 09:11

Dez áreas prioritárias devem ser escolhidas pela população

Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil  Brasília

O Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES) abriu uma consulta pública para definir os dados que serão disponibilizados em formato aberto à população. A medida faz parte da Política Nacional de Dados Abertos do governo federal. A sondagem do banco ficará disponível em site específico criado para essa finalidade até 31 de janeiro de 2020.A equipe da instituição listou 56 bases de dados que abarcam desde as operações realizadas, como instrumentos de financiamento e empresas contempladas, até a execução orçamentária e ações envolvendo a gestão de seus recursos, como contratos, licitações e outras modalidades de despesa.Deste total, a consulta pede aos interessados que elenquem as 10 prioritárias. Além das contribuições, também serão consideradas as buscas feitas no portal do banco, a complexidade da abertura e de que maneira o acesso ao dado favorece o controle social.

Política Nacional

A Política Nacional de Dados Abertos foi criada em 2016. Entre seus objetivos está fomentar uma cultura de transparência por parte destes órgãos juntamente à sociedade e oferecer informações aos cidadãos para que estes possam acompanhar a atuação do Poder Público na esfera federal.

Entre as ações da Política Nacional está a criação pelos órgãos vinculados ao Executivo de planos de dados abertos. Segundo balanço do Painel Monitoramento de Dados Abertos, mantido pela Controladoria-Geral da União (CGU), até a publicação da matéria 84 órgãos já publicaram seus planos, enquanto outros 136 ainda não haviam concluído esses instrumentos, caso que contempla o BNDES.

No site é possível verificar a situação de cada órgão e quais bases foram abertas por essas instituições. Se tomadas as bases de dados, das 4.200 previstas para abertura, 3.133 (75%) já foram disponibilizadas, enquanto outras 1.067 ainda estavam classificadas como “previstas” ou “em atraso”.

Edição: Bruna Saniele

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