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BNDES e Ministério do Meio Ambiente continuam a avaliação das operações do Fundo Amazônia

Publicado em: 22/03/2019 12:03 | Atualizado em: 22/03/2019 13:03

Governo deverá propor novos elementos de orientação para o Fundo com foco reforçado, entre outros, no monitoramento do desmatamento, aceleração do cadastro rural e programas de regularização ambiental

BNDES - imagem ilustrativa

Joaquim Levy, Ricardo Salles e Carlos Alberto Santos Cruz discutem a avaliação do Fundo Amazônia

Dando continuidade às conversas iniciadas em fevereiro de 2019, o ministro do Meio Ambiente (MMA), Ricardo Salles, e o presidente do BNDES, Joaquim Levy, participaram nesta quinta-feira, dia 21, de reunião técnica com as respectivas equipes para avaliar o Fundo Amazônia. O encontro no Rio de Janeiro foi aberto pelo ministro da Secretaria de Governo (SEGOV), Carlos Alberto Santos Cruz e contou com a presença de representantes da Controladoria Geral da União (CGU). Ele faz parte de uma série de reuniões previstas para analisar as características e perspectivas do fundo.  Entre as funções da SEGOV está a avaliação da efetividade das ações de governo, inclusive em parceria com o terceiro setor.

Durante o encontro, a área técnica do BNDES reviu o extenso material já disponibilizado para o Ministério correspondendo aos anos iniciais do Fundo. A área técnica também esclareceu dúvidas do Ministério do Meio Ambiente (MMA) sobre a metodologia de prestação de contas do Fundo Amazônia existente no passado, incluindo os mecanismos de acompanhamento de gastos e desembolso de recursos. Joaquim Levy ressaltou que essa discussão é relevante e em boa hora, especialmente em vista de aprimoramentos recentes, proporcionados pela entrada em serviço de novos sistemas de informação e digitalização do Banco, que permitirão maior acesso ao material de suporte aos relatórios relativos ao Fundo. cursos especiais+

Salles agradeceu a abertura da informação e discussão de procedimentos nos anos iniciais do fundo, e confirmou que, pelo acertado previamente, analisará as novas rodadas de informações que serão enviadas ao MMA. O Ministro juntou-se a Levy notando que “o objetivo é olhar para frente”.  O governo deverá, assim, oportunamente propor novos elementos de orientação para o Fundo com foco reforçado, entre outros, no monitoramento do desmatamento, aceleração do cadastro rural e programas de regularização ambiental.

O Ministro do Meio Ambiente é presidente do Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA), que completou 10 anos em 2018. O Fundo, resultado de doações dos governos da Noruega e Alemanha e da Petrobras foi estabelecido pelo decreto 6.527 de 01.08.2008 e já desembolsou mais de R$ 1 bilhão em mais de 100 projetos executados por órgãos da administração direta federal e estadual, universidades, e instituições da sociedade civil. O órgão é gerido por representantes dos governos federal e estaduais (da Região Amazônica) e da sociedade civil.
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