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CGU e PF apuram irregularidades com recursos repassados pelo Governo Federal

Publicado em: 24/11/2020 13:11
Operação Vácuo investiga aquisição de dois respiradores e locação de 10 de ventiladores pulmonares por município mineiro com preços acima do mercado
Operação Vácuo

Operação consiste no cumprimento de nove mandados de busca e apreensão, além de sete mandados de bloqueio de bens – Foto: Divulgação/CGU

AControladoria-Geral da União (CGU) participou, nesta sexta-feira (20), em parceria com a Polícia Federal, da Operação Vácuo. O trabalho teve como objetivo apurar irregularidades na execução de recursos repassados pelo Governo Federal para aquisição de equipamentos utilizados no tratamento de pacientes com Covid-19, em Minas Gerais.

A denúncia partiu da Câmara de Vereadores de Coronel Fabriciano (MG) à Polícia Federal, informando que a locação de dez ventiladores pulmonares pela Prefeitura do mesmo município, como parte da estratégia de enfrentamento ao coronavírus, estaria com preços acima do razoável.

Durante análise da documentação foi identificado um provável favorecimento à empresa contratada para a locação dos dez equipamentos e para a aquisição de dois respiradores remanufaturados. Também foi apurado um sobrepreço em torno de 168% no contrato de locação e de 53% na aquisição dos aparelhos, com prejuízo estimado em R$ 480 mil.

O valor total de ambos os contratos foi de R$ 770 mil, sendo os recursos provenientes de repasses do Fundo Nacional de Saúde (FNS).

A Operação Vácuo cumpriu nove mandados de busca e apreensão nos municípios de Belo Horizonte (MG), Confins (MG), Ribeirão das Neves (MG) e São José da Lapa (MG), além de sete mandados de bloqueio de bens. Os trabalhos contaram com a participação de 40 policiais federais e de 14 auditores da CGU.

Com informações da CGU