O novo modelo de análise de prestação de contas do FNDE, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, desenvolvido em parceria com a Controladoria Geral da União, pode gerar uma economia inicial de R$ 782 milhões. Esse valor vai deixar de ser gasto com os salários de equipes de fiscalização.

Por ser automatizado, o Malha Fina FNDE tem a capacidade de diminuir o passivo atual e aprimorar o processo de prestações de contas de programas e projetos educacionais de competência do fundo.

Em entrevista à Voz do Brasil, o ministro da CGU, Wagner do Rosário, explicou os primeiros resultados atingidos com o modelo de fiscalização.

Segundo o ministro Wagner do Rosário, esse trabalho automatizado de prestação de contas já foi realizado no Siconv e vai ampliar cada vez mais a plataforma Mais Brasil, ferramenta que integra todas as transferências de recursos federais a órgão da administração pública estadual, distrital e municipal. Há ainda previsão de levar a iniciativa para a Secretaria de Cultura, como detalha o ministro da CGU.

Com plano anticorrupção e metas até 2025, a CGU traçou 153 ações necessárias para evitar problemas nas áreas de prevenção, detecção e sanção dessa prática ilegal. Segundo balanço apresentado durante a entrevista, 60 dessas ações já foram entregues pelo órgão de controle interno do governo federal.

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