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Confederações esportivas desenvolvem novo Planejamento Estratégico visando Jogos de Paris 2024

Publicado em: 09/10/2019 10:10 | Atualizado em: 09/10/2019 10:10

O programa Gestão, Ética e Transparência (GET) do Comitê Olímpico do Brasil (COB) deu mais um passo no caminho da maturidade administrativa das Confederações Brasileiras Olímpicas. Trinta delas completaram o Planejamento Estratégico de suas entidades, após trabalho desenvolvido ao longo de seis meses, com suporte de três especialistas do COB, e que já servirá de base para o próximo ciclo olímpico, que culmina com os Jogos Paris 2024.

“Oferecemos conhecimento técnico para que as confederações pudessem definir ou aprimorar seus Planejamentos Estratégicos. Você não constrói um atleta de um ano para o outro. É preciso ter todo um acompanhamento de onde você quer chegar a longo prazo para que você defina e implemente ações durante o ciclo olímpico, que garantirão o atingimento destes resultados. É imprescindível que as Confederações sejam suportadas por um Planejamento Estratégico”, disse o gerente do Escritório de Projetos do COB, Paula Neri.

O GET tem cinco áreas do conhecimento, uma delas é estratégia. Com dois anos de projeto, o COB percebeu a dificuldade das confederações em aprimorarem processos de estratégia. Com aporte de recursos do COB e da Solidariedade Olímpica Internacional, foram contratados três especialistas focados durante todo o ano de 2019, até setembro, em apoiar o desenvolvimento do Planejamento Estratégico das Confederações. Todo este material será utilizado como base para a definição dos projetos que serão executados pelas Confederações no ano de 2020 com os recursos da Lei Agnelo Piva.

Foram diversas reuniões remotas para definir sete elementos: “Missão, Visão e Valores”, “Análise de SWOT”, “Objetivos Estratégicos”, “Mapa Estratégico”, “Indicadores 2020”, “Metas 2020”, e “Processo de Monitoramento”. Entre as Confederações de destaque nesta ação estão: Ciclismo, Esgrima, Golfe, Hóquei, Pentatlo, Surf, Tênis, Triathlon, Desportos no Gelo e Voleibol.

“O GET vem sendo fundamental no processo de autoanálise e, como consequência, indutor no aprimoramento de boas práticas de governança, gestão, ética e transparência na CBGolfe. Neste contexto, encontra-se a relevância do Planejamento Estratégico, que nos possibilita divulgar as principais diretrizes institucionais como a missão, visão e valores, para que todos tenham uma visão única do propósito da organização”, afirma Euclides Gusi, presidente da CBGolfe.

Desenvolvido pelo COB para aprimorar os processos administrativos das confederações utilizando um modelo de referência, o GET já conseguiu trazer diversos benefícios às entidades que aderiram ao programa, como evolução organizacional estruturada, maximização da utilização dos recursos disponíveis, e aumento da transparência para patrocinadores e sociedade, entre outros.

Das 32 confederações que aderiram ao GET, 30 ampliaram a representatividade de atletas nas Assembleias e implementaram um canal de Ouvidoria; 20 definiram Código de Ética e 21 possuem Portal da Transparência. Todas as confederações que implementaram o GET já possuem Comissão de Atletas e, agora, Planejamento Estratégico. O planejamento definido para o final do ciclo, até 2020, ajudará na estruturação e priorização do investimento de acordo com os objetivos estratégicos traçados.

A atualização do Planejamento Estratégico para o novo ciclo 2021 – 2024 será feito dentro do Curso Avançado de Gestão Esportiva (CAGE Plan), do Instituto Olímpico Brasileiro, que começará no ano que vem.

Entendemos que, por se tratar de um documento vivo, dinâmico, as adaptações no Planejamento Estratégico são constantes e fundamentais para a boa manutenção dos objetivos estratégicos contidos no documento, assim como, o fiel cumprimento às boas práticas de governança e uma gestão profissional”, disse, Virgílio de Castilho, diretor geral da Confederação Brasileira de Triathlon. “O GET nos auxilia, a curto, médio e longo prazo a elevarmos o nível de maturidade de governança da nossa entidade. Tudo isso, resulta em uma condução transparente e responsável, sempre em conformidade com o esperado de uma organização esportiva olímpica”, disse o ex-atleta.

“Os resultados para as confederações são muitos, entre eles visão a longo prazo e otimização dos recursos. Principalmente para as novas modalidades olímpicas, o apoio do COB através do GET foi fundamental para o alinhamento de informações, para a transparência e conformidade com os processos éticos, alguns dos pilares administrativos incentivados pelo COB”, disse o presidente Paulo Wanderley Teixeira.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil (COB)

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