No programa, as atividades são realizadas por estudantes regularmente matriculados na rede pública de ensino, no período contrário ao escolar. Já o projeto João do Pulo está em fase de implementação e, no momento, atende pessoas com deficiência, priorizando crianças e adolescentes em condições de insegurança social.
A explanação do General Smicelato ocorreu na 2ª parte da sessão da CAS, presidida pela senadora e atleta Leila Barros (PSB- DF). No início da apresentação, destacou os 7º Jogos Mundiais Militares que serão realizados em outubro deste ano, na China. Também falou sobre a proximidade de eventos como os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo.
Explicou, ainda, que o PROFESP, criado inicialmente para oferecer práticas esportivas, hoje, inclui outras atividades para melhor contribuir na formação cidadã de crianças e adolescentes. “Além do esporte, inserimos outras atividades como reforço escolar, atividades culturais, de promoção à cidadania, referentes a segurança alimentar” esclareceu.
O diretor do Desporto Militar explicou que o Projeto João do Pulo (PJP) visa uma ampliação do PROFESP, para jovens, crianças e adolescentes portadores de deficiência. “Atualmente temos cerca de 220 alunos atendidos em todo o Brasil. A partir do segundo semestre deverá ser implementada a ampliação em quatro núcleos experimentais”, disse.
Desde sua criação em 2003, o PROFESP já atendeu mais de 200 mil crianças e adolescentes. Para este ano, a expectativa é que 30 mil crianças e jovens participem das atividades recreativas. O Programa Forças no Esporte está presente em todos os estados brasileiros e no Distrito e Federal atendendo cerca de 108 municípios.
Durante a apresentação de números do programa, o General Smicelato informou que custo mensal de cada criança ao Programa é de R$ 250 reais. Segundo o diretor, devido ao caráter inclusivo e social dos programas, a médio e longo prazos, os mesmos podem obter resultados expressivos na área social do país.
Para o General, desenvolver as iniciativas também é uma forma de fortalecer a soberania nacional. “Quando reunimos num programa atividades com educação, inclusão social e sentimento de pertencimento, na somatória disso, estamos trabalhando o fortalecimento de nossa soberania” declarou o General.
No fim da apresentação, a senadora Leila relatou ter trabalhado com crianças em situação de vulnerabilidade social e, muito emocionada, destacou a importância do PROFESP. “Certamente essas crianças tem um envolvimento muito forte com vocês. Então eu me emociono justamente por isso”, disse.
No PROFESP há 3 meses, a amazonense da etnia mura, Meury Marques Prado, 13 anos, está morando em Brasília e integra o núcleo do programa, no Grupamento de Fuzileiros Navais, localizado na região central da capital federal.
Bastante integrada ao grupo, Meury falou sobre a oportunidade de participar da reunião no Congresso Nacional. “Foi incrível, eu só tinha visto pela televisão”, comentou animada.
Um grupo de crianças e adolescentes que realizam atividades do PROFESP, no Grupamento de Fuzileiros Navais, em Brasília, acompanhou a apresentação do Programa no Senado Federal.
Por Lane Barreto
Fotos: Alexandre Manfrim/ASCOM MD
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
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