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Em transmissão ao vivo, Secretaria Especial do Esporte esclarece principais dúvidas sobre o novo edital do Bolsa Atleta

Publicado em: 04/02/2021 23:02
O secretário nacional de Alto Rendimento, Bruno Souza, e o coordenador do programa, Mosiah Rodrigues, destacaram funcionalidades do novo sistema e características da seleção

novo sistema do Bolsa Atleta, que permite que todo o processo de inscrição e acompanhamento do processo seja feito de forma virtual, e o edital 2021 do programa foram os temas de uma Live nesta quarta-feira (03.01), realizada pelo perfil de Facebook da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. O secretário nacional de Alto Rendimento, Bruno Souza, e o coordenador do Bolsa Atleta, Mosiah Rodrigues, responderam perguntas dos internautas e esclareceram dúvidas apontadas pelos candidatos ao benefício.

Até o ano passado recebíamos em torno de 40 mil documentos físicos, papéis que chegavam com assinaturas de todos os atletas. A nossa ideia é que, ano após ano, esse processo se torne mais fluido”

Bruno Souza, secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania

Com inscrições abertas até o próximo dia 15, o edital 2021 do Bolsa Atleta já registra cerca de 4.700 atletas inscritos por meio do novo sistema. No ambiente digital, o candidato pode se inscrever e enviar os documentos obrigatórios, como declarações de clubes e de patrocinadores. É também pelo sistema que o atleta irá preencher o plano esportivo e acompanhar o andamento do processo, conferindo periodicamente a existência de pendências. Quando for publicada a lista de contemplados no Diário Oficial da União, o atleta poderá, também, enviar os dados bancários e assinar o termo de adesão.

“Até o ano passado recebíamos algo em torno de 40 mil documentos físicos, papéis que chegavam com assinaturas de todos os atletas”, contou o secretário nacional, ressaltando o longo trabalho desenvolvido pela equipe para a criação do novo sistema. “A nossa ideia é que, ano após ano, esse processo se torne mais fluido”, completou.

Bruno Souza destacou ainda a importância do benefício na preparação dos atletas para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio. “A gente sabe o quanto esse auxílio ajuda no período de preparação, ainda mais em ano olímpico. Estamos atingindo as nossas metas e acreditamos que até 10 de fevereiro talvez já tenhamos alcançado o mesmo número de atletas do último edital, que foi de 6.357”, calculou.

Mosiah Rodrigues aproveitou a oportunidade para auxiliar em algumas dificuldades que os candidatos têm encontrado no momento de preencher a inscrição, como não cumprir a idade mínima de 14 anos ou ser atleta de modalidade não olímpica, o que não está contemplado por este edital. “Além disso, o sistema hoje já tem uma funcionalidade para o atleta informar o plano esportivo e preencher a declaração de patrocínio. Não precisa mandar esses documentos como anexos”, explicou, acrescentando que não é possível editar informações já enviadas para análise, apenas após esta etapa é que as correções e complementações podem ser feitas.

O coordenador do programa esclareceu ainda características específicas desse edital híbrido, que contempla resultados obtidos em 2019 e/ou 2020. “Realizar ou não as competições a partir de quando foi declarado o estado de calamidade foi uma opção de cada entidade. Elas têm autonomia para isso. Para fins de concessão de bolsa, não existia essa necessidade”, lembrou. “A confederação que fizesse evento pós-pandemia teria de fazer uma escolha entre os eventos de 2019 ou de 2020, o que não era o mais indicado”, acrescentou o secretário Bruno.

A decisão de contemplar, pela primeira vez, resultados esportivos de dois anos foi uma estratégia para proteger os atletas dos efeitos provocados pela pandemia de Covid-19. A previsão orçamentária para o programa neste ano é de R$ 145 milhões, a maior desde 2014 e superior, inclusive, ao investimento no programa em 2016, ano dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio, que foi de R$ 143 milhões.

Durante a transmissão, surgiram dúvidas sobre competições válidas como pré-requisito para a inscrição e os resultados que poderão ser considerados. Além das perguntas respondidas durante a Live, a Secretaria Especial do Esporte reuniu outras perguntas e respostas em um serviço acessível aqui. Se necessário, também é possível consultar a área técnica do programa pelo email [email protected].

 

Requisitos

Para ter acesso ao novo sistema, os candidatos precisam ter resultados esportivos alcançados em competições indicadas pelas confederações olímpicas e paralímpicas que representam suas modalidades. A partir disso, eles se cadastram no Portal Único do Governo Federal. Com a senha criada, o atleta tem acesso ao sistema na área de Inscrições do Bolsa Atleta. Já na área restrita, o atleta efetua a inscrição e envia a documentação necessária.

Como a Secretaria Especial do Esporte já havia anunciado em agosto do ano passado, o edital contempla, pela primeira vez, resultados esportivos de dois anos (2019 e/ou 2020), uma estratégia para que os atletas não sejam prejudicados pelos efeitos da pandemia de Covid-19.

O Bolsa Atleta conta com cinco categorias de benefícios: Atleta de Base, com valor mensal de R$ 370, Estudantil (R$ 370), Nacional (R$ 925), Internacional (R$ 1.850) e Atleta Olímpico/Paralímpico (R$ 3.100).

Diretoria de Comunicação – Ministério da Cidadania