O Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado hoje pelo IBGE, caiu 1,54% em novembro na comparação com outubro, a maior queda registrada desde janeiro de 2014, início da série histórica. Os derivados do petróleo e do álcool e outros produtos químicos foram os principais setores responsáveis por puxar o índice para baixo. No acumulado de 2018, o IPP ficou em 11,47%.
IPP – Variação mês / mês anterior (%)
Clique e arraste para zoom
Fonte: IBGE – Índice de Preços ao Produtor
Vários fatores influenciaram a queda de 7,23% nos preços do refino de petróleo, a mais intensa desde janeiro de 2010, como explica o gerente de Análise e Metodologia do IBGE, Alexandre Brandão: “o preço do óleo bruto extraído caiu, o que reduz os custos de refino e influencia toda a cadeia de produção. O óleo diesel, que tem o maior peso no refino, ficou mais barato. Além disso, a nafta, que é matéria-prima fundamental para a indústria química, também teve redução de preços”.
Outra questão importante no período foi a variação do dólar. O valor da moeda norte-americana tinha aumentado em outubro e sofreu pequena depreciação em novembro. “Isso barateou as importações de elementos que participam do processo de refino, o que diminuiu ainda mais os custos”, analisa Alexandre.
O IPP mede a variação dos preços dos produtos na “porta das fábricas”, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação.
Repórter: Eduardo Peret
Imagem: Licia Rubinstein/Agência IBGE Notícias
Termo de Execução Descentralizada – TED
26 e 27 de fevereiro de 2019 / Brasília – DF
Curso Especial: correto entendimento, formalização, celebração, execução, acompanhamento e prestação de contas desse importante instrumento de formulação e execução descentralizada de políticas públicas do Governo Federal.
Informações Completas+