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RedeVírus MCTI: Kit de diagnóstico mostra quem possui anticorpos contra a Covid-19

Publicado em: 18/09/2020 18:09 | Atualizado em: 18/09/2020 18:09
O teste sorológico conta com reagentes nacionais e foi desenvolvido pelo CT Vacinas da UFMG com o financiamento do MCTI e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de MG
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Um novo teste sorológico para diagnosticar a presença de anticorpos contra a Covid-19, realizado a partir da coleta de sangue em laboratório, está pronto para distribuição nos serviços públicos de saúde de Minas Gerais. O projeto contém um Kit de diagnósticos desenvolvido pelo Centro de Tecnologia em Vacinas (CT Vacinas) da Universidade Federal de Minas Gerias (UFMG) com financiamento da RedeVírus MCTI, do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovações (MCTI), e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). O teste detecta a molécula IgG, uma classe de anticorpos produzidos por indivíduos que tiveram contato com o coronavírus SARS-CoV-2. Nos últimos testes realizados, o kit apresentou uma eficácia próxima de 100% demonstrando assim ser um teste de alta confiabilidade para a detecção de anticorpos.

O conjunto de reagentes é totalmente produzido no Brasil, o que dispensa a necessidade de importação e, assim, minimiza dificuldades com falta de insumos. A estimativa é que um kit, para testagem de 90 pessoas, seja até cinco vezes mais barato do que os disponíveis no mercado.

“Acreditamos muito no potencial da ciência nacional. Por meio da RedeVírus MCTI, nós temos o compromisso de buscar soluções para o enfrentamento da pandemia da Covid-19, como o desenvolvimento nacional de diagnósticos e insumos para a detecção do coronavírus, pois isso significa a população brasileira terá acesso aos testes nacionais com qualidade comprovada a além disso diminuiremos a dependência do país de insumos importados”, ressaltou o secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI, Marcelo Morales.

A produção em larga escala do teste imunoenzimático, mais conhecido como Elisa, ficará a cargo do Instituto Bio-Manguinhos, no Rio de Janeiro, que já liberou o primeiro lote para testes finais e a regulamentação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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