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Registro fortalece geotecnologias criadas pelo INPE

Publicado em: 11/07/2019 15:07 | Atualizado em: 11/07/2019 16:07
por INPE

Disponíveis para aplicações em meio ambiente, saúde, segurança e agricultura, entre outras áreas, os softwares desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) agora estão registrados no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). SPRING, TerraLib 5.0, TerraView 5.0, GeoDMA, TerraHidro, TerraMA2 e TerraBrasilis são geotecnologias gratuitas e beneficiam a formulação de políticas públicas, a pesquisa e o empreendedorismo.

O SPRING é um sistema de informações geográficas (SIG) de propósito geral. Para uso pela internet ou no desktop, a partir de diferentes sistemas operacionais, a TerraLib 5.0 é uma biblioteca de funções e algoritmos para o processamento de imagens e informações geográficas, servindo de base para as mais variadas aplicações. Já o TerraView 5.0 é o SIG para o ambiente desktop baseado na TerraLib 5.0.

O GeoDMA é uma extensão do TerraView com algoritmos e funções especiais para mineração de dados de imagens. O TerraHidro é voltado à execução de aplicações que envolvem a distribuição da modelagem hidrológica.

TerraMA2 é uma plataforma orientada a serviços web que permite a implantação de monitoramento e emissão de alertas sobre condições ambientais. Finalmente, a plataforma TerraBrasilis consiste de um conjunto de ferramentas para construção de portais web para a disseminação de dados geográficos.

Os produtos foram desenvolvidos na Divisão de Processamento de Imagens (DPI) da Coordenação de Observação da Terra (OBT) do INPE, que atua há mais de 30 anos para atender a necessidades de projetos e atividades de responsabilidade do Instituto, como o monitoramento por satélites da Amazônia.

“A partir dos anos 1990, passamos a adotar o modelo de software aberto, o que aumentou muito o interesse pela comunidade de usuários externos ao INPE”, conta Eymar Lopes, chefe da DPI.

O registro no INPI permite identificar a autoria individual de todos os desenvolvedores que trabalharam nas versões de cada geotecnologia e, também, a manutenção da licença de software livre para sua distribuição. “O registro das geotecnologias faz com que essa produção tecnológica seja contabilizada, além de proteger a propriedade intelectual”, conclui João Ávila, do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do Instituto.

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