O Congresso Nacional concluiu nesta quarta-feira (9) a aprovação de proposta que destina crédito suplementar de R$ 3,04 bilhões para seis ministérios.
Em sessão conjunta, os deputados já haviam aprovado a matéria na noite de terça-feira (8) por 270 votos a 17, mas ainda faltava a votação pelos senadores, que aprovaram o texto nesta quarta por 40 votos a 2.
O dinheiro é resultado de um remanejamento nas verbas do orçamento federal. Treze ministérios tiveram redução de recursos, que foram direcionados para os seis beneficiados.
De acordo com o projeto, serão contempladas com os recursos as pastas de:
- Desenvolvimento Regional (R$ 1 bilhão)
- Saúde (R$ 732 milhões)
- Defesa (R$ 540,7 milhões)
- Agricultura (R$ 421 milhões)
- Educação (R$ 230 milhões)
- Cidadania (R$ 116,8 milhões)
Segundo o governo, no Ministério do Desenvolvimento Regional, os recursos irão para “estruturação e dinamização de atividades produtivas”; “apoio a projetos de desenvolvimento sustentável”; e para a política nacional de desenvolvimento urbano.
Na Saúde, a verba será destinada para obras de saneamento e manutenção de unidades de saúde, serviços de atenção básica e assistência ambulatorial e hospitalar.
Na Defesa, os recursos vão para a compra de helicópteros e aviões e implantação de programas de defesa estratégica, entre outros.
A verba a ser remanejada para esses seis ministérios será transferida de outros 13: Educação, Agricultura, Ciência e Tecnologia, Economia, Relações Exteriores, Justiça, Minas e Energia, Infraestrutura, Meio Ambiente, Defesa, Desenvolvimento Regional, Turismo e da Mulher, Família e Direitos Humanos.
Das 13, a pasta mais atingida é Educação (mais de R$ 1 bilhão). O programa mais impactado do ministério é o Educação de Qualidade Para Todos, que destina recursos para o funcionamento de instituições federais de ensino superior no país.
Como haverá uma suplementação para a pasta, de cerca de R$ 200 milhões, o saldo negativo para o MEC ficará na casa dos R$ 900 milhões.