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Decreto faz corte de R$ 1,9 bilhão no Orçamento

Publicado em: 08/01/2015 16:01

Decreto faz corte mensal provisório de R$ 1,9 bilhão no Orçamento

Medida vale até que Congresso aprove projeto de lei para este ano.
Corte em despesas ‘não obrigatórias’ foi de 30%, segundo o decreto.

Do G1, em São Paulo

 

O governo publicou no “Diário Oficial da União” desta quinta-feira (8) o decreto sobre a execução do seu Orçamento. Ficou estabelecido o corte de 33% em relação ao valor previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015. Com isso, o bloqueio mensal de gastos do governo será de R$ 1,9 bilhão, segundo o Ministério do Planejamento.

Esse corte é provisório, já que o decreto tem validade até que o Congresso aprove o Orçamento da União para este ano. A expectativa é de que a votação ocorra até março.

No decreto desta quinta, o governo separou os gastos em dois tipos: os obrigatórios e os não obrigatórios. No caso das despesas obrigatórias, pode ser gasto mensalmente o limite de 1/12 do valor que está no projeto de lei.

No caso dos gastos não prioritários, ou seja, os que podem ser adiados, o limite foi reduzido de 1/12 para 1/18, por mês (33%), do que está no projeto do Orçamento. Neste grupo entram, por exemplo, despesas administrativas, como passagens aéreas e diárias.

Ministério e órgão do governo Corte por mês, em milhões Quanto será gasto (1/18), em milhões
Educação R$ 586,83 R$ 1.173,66
Defesa R$ 156,46 R$ 312,93
Cidades R$ 144,42 R$ 288,85
Desenvolvimento Social R$ 139,88 R$ 279,76
Ciência e Tecnologia R$ 130,88 R$ 261,77
Fazenda R$ 116,84 R$ 233,68
Justiça R$ 72,05 R$ 144,10
Previdência R$ 48,17 R$ 96,34
Agricultura e pecuária R$ 47,52 R$ 95,06
Desenvolvimento agrário R$ 43,88 R$ 87,75
Transportes R$ 32,33 R$ 64,65
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior R$ 29,24 R$ 58,48
Relações exteriores R$ 29,23 R$ 58,46
Saúde R$ 27,14 R$ 54,27
Meio Ambiente R$ 24,77 R$ 49,54
Trabalho e Emprego R$ 23,27 R$ 46,55
Presidência R$ 23,26 R$ 46,52
Cultura R$ 22,62 R$ 45,24
Secretaria da Aviação Civil R$ 21,84 R$ 43,69
Minas e Energia R$ 20,63 R$ 41,27
Planejamento R$ 20,47 R$ 40,94
Esporte R$ 18,19 R$ 36,37
Integração Nacional R$ 13,22 R$ 26,43
Comunicações R$ 8,96 R$ 17,92
Turismo R$ 8,37 R$ 16,74
Advocacia-Geral da União R$ 7,59 R$ 15,10
Portos R$ 4,95 R$ 9,90
Pesca R$ 4,56 R$ 9,12
Secretaria de Direitos Humanos R$ 3,16 R$ 6,33
Políticas para Mulheres R$ 2,45 R$ 4,89
Controladoria Geral da União R$ 1,89 R$ 3,77
Micro e Pequena Empresa R$ 1,55 R$ 3,11
Secretaria de Assuntos Estratégicos R$ 1,34 R$ 2,68
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial R$ 0,74 R$ 1,49
Vice-Presidência R$ 0,15 R$ 0,30

“Essa medida se faz necessária frente às incertezas sobre a evolução da economia, o cenário fiscal e o calendário do Poder Legislativo, que só retomará suas atividades a partir de fevereiro”, diz o Planejamento, em nota.

O que está garantido
De acordo com o decreto, os órgãos, os fundos e as entidades do Poder Executivo que integram os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União só poderão empenhar as dotações orçamentárias, que estiverem no projeto de Lei, destinadas ao atendimento de:

– Despesas com obrigações constitucionais ou legais da União relacionadas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2015;

– Bolsas de estudo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea);  bolsas de residência médica e do Programa de Educação Tutorial (PET), bolsas e auxílios educacionais dos programas de formação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), bolsas para ações de saúde da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) e Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), e Bolsa-Atleta e bolsas do Programa Segundo Tempo;

– Pagamento de estagiários e de contratações temporárias

– Ações de prevenção a desastres classificadas na subfunção Defesa Civil;

– Formação de estoques públicos vinculados ao programa de garantia dos preços mínimos;

– Realização de eleições e continuidade da implantação do sistema de automação de identificação biométrica de eleitores pela Justiça Eleitoral;

– Importação de bens destinados à pesquisa científica e tecnológica, no valor da cota fixada no exercício financeiro anterior pelo Ministério da Fazenda;

– Concessão de financiamento ao estudante;

– Ações em andamento decorrentes de acordo de cooperação internacional com transferência de tecnologia;

– Dotações destinadas à aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde.

Expectativas
No início desta semana, segundo o blog da Cristiana Lôbo, o governo preparava um corte “drástico” no Orçamento em 2015, de cerca de R$ 68 bilhões. E a pretensão era estabelecer uma meta “ambiciosa” de economia de gastos (com passagens aéreas, diárias e também emendas parlamentares).

Ao mesmo tempo, informou, seria criado um comitê financeiro para decidir a gestão do gasto público. Haverá uma meta linear, mas a Comissão de Gestão do Gasto Público, formada pelos ministérios do Planejamento, Fazenda, Casa Civil e Controladoria-Geral da União poderá ampliar a economia mensal do governo.

O blog também dizia que o governo acreditava que, se fizesse o drástico ajuste fiscal neste ano, poderia começar a colher resultados a partir do ano que vem. Esse otimismo se dá com a retomada do crescimento nos Estados Unidos e em países da Europa e, ainda, com a queda do preço do petróleo (o Brasil é importador) e, ainda, com a oscilação do dólar no país, o que favorece as exportações e a produção agrícola.

Cortes nos gastos
Após ser confirmado como ministro da Fazenda no segundo mandato da presidente Dilma, Joaquim Levy defendeu, em entrevista no Palácio do Planalto no ano passado, cortes nos gastos públicos.

Na ocasião, ele chegou a dizer que a meta de superávit primário, a economia feita para pagar juros da dívida pública, deveria ser de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) para todo o setor público (governo, estados e municípios) neste ano.

FEVEREIRO

  • Operacionalização do SICONV ( I )
    Fase inicial (celebração do convênio): credenciar, cadastrar, gestão de usuários e perfis, divulgação de programas, cadastro de proposta e plano de trabalho, termo de referência/projeto básico, envio de propostas e acompanhamento de análise e gerar convênio.
    24 e 25 de fevereiro de 2015 / Brasília – DF (1ª Turma)
  • Operacionalização do SICONV ( II )
    Fases intermediária e final (execução e prestação de contas): licitações e contratos, registro de ingresso de recursos, relatório de execução, ajuste do plano de trabalho, termo aditivo e gerar prestação de contas.
    26 e 27 de fevereiro de 2015 / Brasília – DF (1ª Turma)

MARÇO

  • Entendendo a Nova Legislação de Convênios
    Curso Teórico/Completo com foco no Decreto nº 6.170 de 25 de julho de 2007 e na Portaria Interministerial nº 507, de 24 de novembro de 2011: celebração, execução, fiscalização, prestação de contas e tomada de contas especial – TCE.
    09 e 10 de março de 2015 / Brasília – DF (1ª Turma)
  • Como Responder Diligências e Notificações dos Órgãos de Controle (TCU e CGU)
    Curso para gestores públicos: ênfase em convênios e instrumentos correlatos. Enfoque em dois prismas: a perspectiva de quem baixa diligências (auditor); e a de quem as responde (gestor).
    12 e 13 de março de 2015 / Brasília – DF (1ª Turma)
  • Operacionalização do SICONV ( III )
    Principais fases da celebração, execução e prestação de contas (curso compacto): organizar perfis, disponibilizar programas, pareceres, incluir, enviar, analisar, complementar e aprovar proposta e plano de trabalho, gerar convênio, publicação, nota fiscal, licitação, incluir fornecedores e dirigentes, contrato, liquidação, pagamento e elaboração e análise da prestação de contas.
    18, 19 e 20 de março de 2015 / Brasília – DF (1ª Turma)
  • Falhas e Irregularidades nos Convênios
    Curso Técnico/Prático: exposição dos erros mais comuns na execução de políticas públicas, por meio de convênios e contratos de repasse, apontados pelos órgãos de controle (CGU e TCU) e pelos concedentes, com vistas ao correto entendimento dos pontos polêmicos e a mitigar riscos, assegurando, com isso, a boa e regular aplicação dos recursos públicos.
    23 e 24 de março de 2015 / Brasília – DF (1ª Turma)
  • Operacionalização do SICONV ( IV )
    Curso Avançado e Dinâmico com foco nas atualizações mais recentes do Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse – Siconv. Inclui oficina de trabalho: dúvidas específicas, perguntas e respostas mais frequentes.
    25, 26 e 27 de março de 2015 / Brasília – DF (1ª Turma)
  • Fiscalização e Acompanhamento de Convênios
    Curso Teórico/Prático: teoria e estudo de caso sobre a legislação e técnicas de acompanhamento e fiscalização; principais falhas e irregularidades apontadas pelo TCU e CGU; inclui demonstração funcional e operacional do SICONV.
    30 e 31 de março de 2015 / Brasília – DF (1ª Turma)

ABRIL

  • Novo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil
    Curso prático para o correto entendimento das novas regras para as parcerias realizadas entre o Poder Público e as organizações da sociedade civil (Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014). Inclui exigências para a seleção, celebração, execução, monitoramento, avaliação, acompanhamento e prestação de contas das parcerias.
    06 e 07 de abril de 2015 / Brasília – DF (1ª Turma)
  • Operacionalização do SICONV ( III )
    Principais fases da celebração, execução e prestação de contas (curso compacto): organizar perfis, disponibilizar programas, pareceres, incluir, enviar, analisar, complementar e aprovar proposta e plano de trabalho, gerar convênio, publicação, nota fiscal, licitação, incluir fornecedores e dirigentes, contrato, liquidação, pagamento e elaboração e análise da prestação de contas.
    08, 09 e 10 de abril de 2015 / Brasília – DF (2ª Turma)
  • Regularizando Situação de Inadimplência
    Curso Prático: métodos e técnicas para correto entendimento dos mecanismos e verificação das situações de inadimplência registradas nos sistemas do Governo Federal (SIAFI, CAUC, CADIN, SICONV) visando a regularização nas áreas financeira, de prestação de contas, de transparência e de obrigações constitucionais/legais, inclui a via judicial.
    13 e 14 de abril de 2015 / Brasília – DF (1ª Turma)
  • Licitações e Contratos – Visão do TCU
    Curso Completo: correto entendimento e as principais regras da Lei nº 8.666/93, além de aspectos polêmicos e recentes alterações normativas. Inclui principais falhas e irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas da União.
    13 e 14 de abril de 2015 / Brasília – DF (1ª Turma)
  • Elaboração e Análise de Projetos de Convênios
    Curso Teórico/Prático: teoria e estudo de caso sobre técnicas de elaboração, análise e avaliação de projetos e planos de trabalho de convênios, inclui demonstração funcional e operacional do SICONV.
    15, 16 e 17 de abril de 2015 / Brasília – DF (1ª Turma)

Programação Completa 2015