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Delegação brasileira no Pan tem 137 integrantes do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas

Publicado em: 27/07/2019 10:07 | Atualizado em: 27/07/2019 10:07
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A lista é recheada de nome de grande expressão no esporte internacional, como a campeã olímpica e mundial Rafaela Silva (Marinha), do judô, o campeão olímpico e mundial na ginástica artística Arthur Zanetti (Aeronáutica) e o atual vice-campeão mundial de caratê Vinicius Figueira (Exército).

Os militares atletas vão competir também em modalidades como atletismo, natação, hipismo, esgrima, taekwondo, maratonas aquáticas, boxe, tiro esportivo, tiro com arco, triatlo, vôlei de praia, ciclismo de estrada, canoagem, basquete, pentatlo moderno, saltos ornamentais, remo, wrestling, vela e nado artístico.

O programa foi criado em 2008, numa parceria da Defesa com o então Ministério do Esporte. O conceito é fortalecer a equipe militar brasileira em eventos esportivos de alto nível. O alistamento é feito de forma voluntária, por meio de edital público. O processo de seleção leva em conta os resultados dos atletas em competições nacionais e internacionais. Dessa forma, as medalhas conquistadas ao longo da carreira de cada atleta se transformam em pontuações nos concursos para preenchimento das vagas. Atualmente, há 589 militares no PAAR.

Quando integrados ao programa, os atletas têm à disposição todos os benefícios da carreira, como soldo, 13º salário, plano de saúde, férias, direito à assistência médica, incluindo nutricionista e fisioterapeuta, além de poderem treinar em instalações esportivas militares que possibilitam o treinamento em alto rendimento, como o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes – CEFAN, da Marinha, o Centro de Capacitação Física e o Complexo Esportivo de Deodoro (do Exército) e a Universidade da Força Aérea – UNIFA. As instalações estão entre as beneficiadas por um investimento federal de R$ 140,7 milhões em construção, reforma e adaptações da estruturas que serviram de local de treinamento durante os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Além de do cronograma convencional do alto rendimento, como as competições continentais, mundiais e os Jogos Olímpicos, as delegações militares participam com regularidade de campeonatos do Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM) e da União Desportiva Militar Sul-americana (UDMSA). Este ano, por exemplo, o Pan é visto por muitos dos atletas como preparação para os Jogos Mundiais Militares, que serão disputados de 18 a 28 de outubro em Wuhan, na China.

Histórico

A prática da incorporação do atleta de alto rendimento nas Forças Armadas ao redor do mundo é comum. Cada país tem sua política embasada em sua cultura, estrutura militar e legislação vigente. Destacam-se os Clubes de Esportes Militares, celeiros de atletas de alto rendimento que descobrem talentos, treinam e amparam seus atletas. Um típico exemplo é o tradicional clube militar DUKLA, da República Tcheca, que, em 2002, obteve 100% das medalhas daquele país, em Salt Lake City.
O elo entre Forças Armadas e os esportes de alto rendimento se fortaleceu no Brasil em 2008, logo após os Jogos Olímpicos de Pequim, quando foi lançado o programa, com aproximadamente 400 vagas. O resultado se mostrou significativo pela primeira vez em julho 2011, na edição dos Jogos Mundiais Militares disputada no Brasil. A competição foi disputada por 111 países. O Brasil levou uma delegação de 277 atletas, sendo 115 femininos e 162 masculinos. A Seleção Militar Brasileira obteve a primeira colocação no quadro geral, com 114 medalhas, à frente de países como China, Itália, Alemanha e Estados Unidos.

Jogos Olímpicos

Nos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, 51 atletas militares integraram a delegação nacional. Eles foram responsáveis por cinco medalhas. No elenco,  Sarah Menezes (ouro), Felipe Kitadai (bronze), Mayra Aguiar (bronze) e Rafael Silva (bronze), todos do judô. Completou a lista Yane Marques, que levou o país a um inédito bronze no pentatlo moderno.
Quatro anos depois, nos Jogos Olímpicos Rio 2016, o programa teve resultados ainda mais expressivos. Foram 145 atletas militares na delegação nacional e presença desses atletas em 13 das 19 medalhas obtidas pelo Time Brasil, ou 68% dos pódios.

Rededoesporte.gov.br

Assessoria de Comunicação Social (ASCOM)
Ministério da Defesa
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