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Fevereiro é o mês de conscientização e combate à leucemia

Publicado em: 18/02/2021 22:02 | Atualizado em: 18/02/2021 22:02
Ações incentivam o transplante de medula óssea e reforçam a importância do diagnóstico precoce da doença

Fevereiro Laranja

Atualmente, a doença ocupa a nona posição nos tipos de câncer mais comuns em homens e a 11ª em mulheres. – Foto: Freepik

A campanha Fevereiro Laranja tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a leucemia e a importância da doação de medula óssea. Atualmente, a doença ocupa a nona posição nos tipos de câncer mais comuns em homens e a 11ª em mulheres. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado aumentam as chances de cura.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), para cada ano do triênio 2020-2022 serão diagnosticados, no Brasil, mais de 10 mil casos novos de leucemia. Daí vem a importância de uma campanha tanto para alertar sobre possíveis sintomas quanto para falar da prevenção, para conscientizar sobre a necessidade de exames e, principalmente, sobre a importância da doação de medula óssea.

O transplante de medula óssea é indicado em casos de alto risco. O primeiro passo é a investigação dos familiares de primeiro grau do paciente em busca de compatibilidade. Caso isso não ocorra, é registrada a necessidade em um banco de medula. Os doadores voluntários são examinados e seus resultados também vão para esse banco. No momento em que surge a compatibilidade entre o doador e o paciente, é realizado o procedimento de coleta do material. A doação é importante, pois a chance de encontrar doadores compatíveis é relativamente baixa.

Hoje, existem dois tipos principais de transplante de medula: o autólogo e o alogênico. O autólogo é aquele em que o próprio indivíduo é doador das células-tronco que são coletadas antes que o paciente seja submetido a sessões de quimioterapia, com a finalidade de destruir a medula doente e eliminar o câncer. No tipo alogênico, as células-tronco são de um doador. Nesse caso, é sempre investigada a compatibilidade entre membros da família. Se não houver nenhum familiar compatível, é preciso buscar um doador nos bancos de medula óssea.

Para ser doador basta ter idade entre 18 e 55 anos, apresentar boas condições de saúde, não ter apresentado ou estar em tratamento de câncer, doenças no sangue, no sistema imunológico ou ainda doenças infecciosas e se cadastrar em um hemocentro. Ao fazer o cadastro o doador realiza a coleta de cinco ml. de sangue para realização de testes de compatibilidade e o resultado fica arquivado no cadastro de medula óssea. Caso o doador seja compatível com algum paciente da lista de espera, ele será novamente convocado, irá realizar exames de saúde e convidado a realizar a doação.

Com informações do Ministério da Educação