O Governo Federal homologou, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), nesta terça-feira (29), a contratação de empresa para elaboração dos projetos do contorno rodoviário em Porto Murtinho (MS). O contorno dará acesso à futura ponte internacional sobre o rio Paraguai. A homologação representa mais um avanço rumo à implantação da rota de integração latino-americana, conhecida como Corredor Bioceânico, que vai ligar o Brasil, por via rodoviária, aos portos do norte do Chile.
A empresa contratada será responsável pela elaboração de estudos e projetos de engenharia do contorno rodoviário norte, em Porto Murtinho (MS), e instalações aduaneiras para o Centro Integrado de Controle de Fronteira, na BR-267/MS. O prazo para a execução do contrato é de 521 dias. O contorno tem início no km 678,1, junto à travessia urbana de Porto Murtinho, e se estende até a margem brasileira do rio Paraguai, totalizando 13,1 quilômetros de extensão. Ele dará acesso à ponte internacional, a ser construída por meio de parceria dos governos do Brasil e do Paraguai, ligando Porto Murtinho a Carmelo Peralta.
Entre os benefícios diretos e imediatos da implantação do contorno e do acesso estão a redução dos custos com o frete e o transporte, a trafegabilidade durante todas as estações do ano, a melhoria da logística de escoamento de bens de consumo, a redução no tempo de permanência do usuário na rodovia, além da melhoria nas condições de segurança e integração regional e internacional.
CORREDOR BIOCEÂNICO – O projeto da rota bioceânica começou a se tornar realidade em dezembro de 2015, quando os presidentes do Brasil, Paraguai, Argentina e Chile assinaram a Declaração de Assunção, por meio da qual foi criado o grupo de trabalho para realizar estudos técnicos e empreender ações que viabilizem o Corredor Rodoviário Bioceânico Porto Murtinho-Portos do Norte do Chile. O objetivo é estabelecer um corredor de transporte atravessando o continente latino-americano por meio de rodovias desde o Leste (Oceano Atlântico) até o Oeste (Oceano Pacífico).
A expectativa é que o estabelecimento desta rota reduza os custos de transporte dos produtos brasileiros que são exportados para os mercados da Ásia e Oceania. Outro benefício é o desenvolvimento das áreas onde o corredor vai ser implantado, aumentando as oportunidades de emprego e renda na região.
Com informações do DNIT
Assessoria Especial de Comunicação
Ministério da Infraestrutura
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