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O Primeiro projeto integrado do Luz Para Todos, inicia as obras na Reserva Extrativista

Publicado em: 14/12/2017 13:12 | Atualizado em: 14/12/2017 15:12

O Primeiro projeto integrado do Luz Para Todos, inicia as obras na Reserva Extrativista “Verde para Sempre”

 13/12/2017 | 16:04

O Programa Luz para Todos, inicia sua estratégia visando enfrentar seu maior desafio, o atendimento às comunidades isoladas da Amazônia.

O Primeiro projeto integrado, que utilizará totalmente energia renovável a partir da fonte solar, começou a atender os moradores da Reserva Extrativista “Verde para Sempre”, localizada na intersecção entre o Rio Amazonas e o Rio Xingu, no município de Porto de Moz, Estado do Pará.

Criada por Decreto Presidencial em 08 de novembro de 2004, numa área de 1.288.717 hectares no estado do Pará, a Reserva Extrativista Verde para Sempre é uma unidade de conservação federal do Brasil categorizada como reserva extrativista. A Reserva Extrativista Verde para Sempre tem por objetivo assegurar o uso sustentável e a conservação dos recursos naturais renováveis, protegendo os meios de vida e a cultura da população extrativista local.

Visando se integrar a esta concepção, a solução técnica adotada foi a geração descentralizada com o uso de energia renovável, fundamentalmente por meio de energia solar. O projeto pioneiro, que teve a Coordenação do MME – Programa Luz para Todos, foi realizado pela Celpa em parceria com Instituto Chico Mendes – ICMbio, a Eletronorte e as comunidade locais.

O projeto atenderá 2.400 famílias, beneficiando aproximadamente 10 mil pessoas. Além dos atendimentos aos domicílios estão previstos atendimento à 88 escolas, 06 postos de saúde, 48 centros comunitários e ainda 15 unidades produtivas, dentre as atividades estão o processamento de pescado, de frutas, farinha de mandioca e artesanato. Serão investidos cerca de R$ 62 milhões.

Para implantação da obra, todos os materiais (placas, estruturas de alumínio, baterias, inversores, controladores entre outros) são transportados por meio de barcos até a cidade de Porto de Moz, os quais são armazenados num galpão e em seguida encaminhados para os locais a serem instalados e, assim, atender, de forma isolada, cada um dos consumidores dos diversos agrupamentos existentes na reserva.

A energia, limpa e renovável, chega às comunidades remotas da Amazônia para mudar a realidade local   e melhorar a qualidade de vida dos mesmos, assim como colocou a moradora de Pedreira, Olendina: “Um sonho que a gente pensava que não iria se realizar…”

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